quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Ao longo de sua história geologica (4,5bilhoes de anos), a Terra passou por sucessivas alterações no clima, alternando epocas de aquecimento e resfriamento. No tempo geologico, as mudanças climaticas ocorrem de maneira naturaldurante centenas de milhares de anos, permitindo as diferentes formas de vida se adaptarem às condiçoes do ambiente.
Nas ultimas decadas do seculo XX, estudos realizados por meteorologistas e climatologistas de todo mundo detectaram um significativo aumento da temperatura media global, em torno de 0,6ºC, na superficie dos continentes e oceanos. Esse aquecimento global pode causar serias alteraçoes nos climas do Planeta.


 


EMISSÕES DE GÁS CARBÔNICO E EFEITO ESTUFA
Na troposfera, ocorre um balanço cíclico de gases que protegem a vida na Terra, tornando-a possivel. Entre os diversos gases existentes, destacam-se o metano, o óxido nitroso, o ozônio e o dióxido de carbono (CO²). Esses gases sao chamados de gases estufa. Eles possibilitam que a radiação solar penetre na atmosfera e, ao mesmo tempo, impede que a radiação volte ao espaço, pois absorvem a irradiação emitida e refletida pela superficie terrestre, conservando o calor.
Os gases de estufa ocorrem naturalmente, o gás carbônico é importante para a atmosfera e para o ciclo do carbono. Com o objetivo de produzir carboidratos e açucares, que são assimilados pelos organismos, os seres vivos produtores primários fixam o CO² pelo processo de fotossintese.
Po essa razão, as florestas e outros locais verdes são locais de armazenamento de carbono. Do mesmo modo, os oceanos são importantes na manutenção dos niveis de carbono, pois os organismos marinhos, como é o caso dos corais, absorvem grandes quantidades de CO².
O aquecimento global e a consequente mudança climática ocorrem em razão das atividades humanas que alteram essas trocas naturais, particularmente pela grande emissão de CO². 
Esses gases é resultado da queima de combustiveis fósseis (carvão, petróleo e gás), e da queima da biomassa, gerando uma grande quantidade de gases que se acumulam na atmosfera.
Em excesso, esses gases absorvem maior quantidade de radiação, provocando o aumento da temperatura da superficie terrestre (terra e água). Esse aumento da temperatura é o responsável por provocar mudanças climáticas globais, pois alteram as pressões e, consequentemente, a distribuição de calor, a intensidade dos ventos, a evaporação entre outros.
De acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climaticas (IPCC), as consequencias desse fato podem ser observadas em todo o Planeta, nas seguintes situações:
*a temperatura médiaglobal na superficie dos continentes e dos oceanos aumentou 0,6ºC e esse aumento foi maior nos continentes do que nos oceanos;
*diminuiu a diferença entre as temperaturas diurnas e noturnas; 
*aumentou a quantidade de dias quentes, bem como a frquência das ondas de calor;
*diminuiu o numerode dias de neve e de geada;
*durante o século XX, o nivel médio dos oceanos subiu entre 1mm e 2 mm por ano;
*recuaram os glaciares polares e a neve que cobre as montanhas;
*o periodo de congelamento dos lagos e dos rios tornou-se cerca de duas semanas mais curtos;
*o PERMAFROST nas regiões polares e montanhas está derretendo.

OBS: Permafrost: solo tipico da região Ártica, permanentemente congelado. Formado por terra, rochas e gelo, com variação na quantidade de gelo.
A sociedade tem que modificar seus modos de consumo, isto em escala global o que afeta todos os paises do mundo em busca de soluções para tentar barrar o aquecimento do Planeta.
Tanto os paises ricos e emergentes tem uma tarefa importante em melhorar a situaçao de consumo e despedicio dos recursos naturais como de achar novos meios para deter a destruição do meio ambiente.

            

MAPA DA NASA MOSTRANDO O AUMENTO DA TEMPERATURA NA TERRA, ÁREA EM VERMELHOMOSTRA OS LOCAIS COM MAIOR AUMENTO NA TEMPERATURA GLOBAL.
  

festepoema E E José Aylton Falcão.

NOME: Éwelin de Oliveira Santos          
A extinção da natureza

Olho ao meu redor
Vejo tudo com tristeza
Sinto pena... Sinto dó...
- Coitada da natureza!

Vejo o verde se acabando;
A vida perdendo a cor...
Vejo homens desmatando
Sem piedade; sem amor...

Os rios poluídos...
Animais em extinção
O mundo perde o colorido

- Um descaso sem perdão!

Selvas de pedras florescem no solo;
A mata perde seu lugar...
Vendo tudo isso, autoridades, imploro:
- Por favor: Parem de desmatar!!!

Esse é meu apelo; é só o que quero;
Por isso, direi com muitas firmezas .
- Daqui a cinqüenta anos espero
Que ainda existia natureza!

NOME: Amanda Araujo de Alvarenga           
Algumas coisas que eu não entendo

Tempos atrás, eu ficava pensando
Deixava minha mente vagar
Mas hoje em dia, aos poucos meu cérebro está se calando
Pois desistir de pensar
Pensar sobre o que, afinal?
 Se isso não faz a diferença alguma
As pessoas consideram o pensamento algo banal
E este não lhe serve para coisa nenhuma
Algumas coisas que não entendo
Sempre atormentam a minha cabeça,
Não permitem que eu faça o que pretendo
Nem que esses malditos assuntos eu esqueça
Porque as pessoas brigam por religião?
Acredita-se no mesmo Deus?
E porque há quem use a paixão
Como justificativa para os erros que cometeu?
Há quem julgue a homossexualidade
Como se fosse uma doença
Fazendo de conta que podem prover de verdade
Aquilo que seu próprio Deus pensa
Existe também o racismo
Mas sobre isso nem tudo o que dizer
Porque acho engraçado quem critica o nazismo
Mas acha que os negros não sabem escrever
Essas são coisas que eu não entendo
Mas não há o que eu posso fazer
Enquanto penso, continuo vivendo
E, pelo jeito, vou morrer sem entender.

NOME: Jéssica Helena Rodrigues da Silva       
Visão da realidade na minha Sociedade

No dia vemos a falsa segurança
À noite a mudança,
Matando os inocentes
Onde está o bem da gente?

Julgando-se incapazes
Sem ter liberdade
Dependemos da maldade
Sem ter direito a nada

Criminosos no poder,
Quem irá nos defender
Quando o dia amanhecer?

Com os corpos pelo chão,
Só vejo sangue e destruição
Todos aterrorizados
Esperando seu perdão

Discriminação entre pobres e ricos
Preconceito entre brancos e negros
Onde está nosso respeito?

Sorrisos falsos, abraços forçados,
Rostos tristes, raiva constante.
Ninguém tem mais tempo pra nada
Nem se que sabem o que são.

Crianças sem escolas,
Professores desvalorizados,
Onde está o futuro da nação?

Autoridades abusam do poder
E nos, sem saber o que fazer.

Onde estão nossos jovens
Lutando pelos seus direitos?
Ninguém mais se importa
Com o que irá acontecer

Bom, essa é a minha sociedade.
O que há de se fazer?

NOME: Aline Cristina Damião Lucio     

Mãe

 O que seria de mim
Sem ela?
A dona da minha passarela
Ela foi feita para mim

A mais bela das flores
Cura todas as minhas dores
Livra-me de todo o mal
Ficaria mais feliz se ela fosse imortal

Sem ela nada faz sentido
Tudo fica perdido
Quando faço algo de errado
Ela sempre está do meu lado.
Mulher de mil faces
De tudo por mim torna-se capaz.
Ama-me cada vez, mas.
Com ela nada se vai

Com ela sim
Sinto-me capaz
Levando aos céus
E a Deus chorando lhe digo

Obrigada Senhor por minha mãe sempre está comigo
Mãe eu Te Amo

NOME: Julia Raphaela dos Santos Alves               I

Recomeço”

Recomeço e esperança
São como sonhos,
De uma criança.
Não importa o quanto erramos
O impossível Deus há de fazer
Importante é que recomecemos
Temos que focar em vencer.

Querem-se algo!
Temos que lutar
Para chegar ao alto
Temos que sonhar.

Recomeçar! É dar uma chance a si
É renovar as esperanças da vida
E o mais importante...
Acreditar em você de novo...
Se sofrermos é um
Aprendizado.
Se chorarmos muito é
Uma limpeza de alma.

Aonde quer chegar?
Quer ir alto?
Sonhe alto!
Pense alto!

Não deixe que seus medos
Se tornem obstáculos
Na sua caminhada
Para o seu recomeço!

NOME: Leticia Caroline Diniz Cândido          
Sombras da Noite

Correndo pela noite escura
Procurando por uma saída
Ela nunca se sentiu insegura
Até que arrancaram a sua vida.

Costumava chorar pelos cantos
Sentindo sua alma queimar
Silenciosa, ao mesmo tempo em prantos
Era mais do que podia suportar.

Sua vida era uma farsa
Seu coração um simples brinquedo
Sua alma destruída e em brasas
Escondia um terrível segredo

No céu, uma grande luz
Em si, uma imensa escuridão
Hipnotizada por algo que a conduz
Ela tirou os pés do chão

Sorrindo, mas querendo chorar
Vivendo, mas querendo morrer
Odiando, querendo amar
Reprimida pelo medo de sofrer
Encorajada, mesmo tão pequena
Enfim, algo a encontroou
Em suas mãos, uma faca e uma pena
Ela mesma se condenou...

sexta-feira, 6 de abril de 2012

A Convenção da diversidade biológica.

A destruição acelerada das floresta pluviais tropicais que vem ocorrendo nas ultimas décadas está no centro de intenso debate ecológico e politico. Nos países desenvolvidos levantam-se vozes múltiplas favoráveis ás politicas de preservação das florestas úmidas. Movimentos ecologistas argumentam que as matas tropicais são um patrimônio da humanidade, pois abrigam estoques biológicos valiosos e exercem influencias climáticas planetarias. Cientistas a serviço dos programas ambientais da ONU consideram as matas tropicais um recurso não-renovável, em virtude das características frágeis e complexas dos ecossistemas envolvidos.
Estima-se que as florestas tropicais abrigam mais de 70 % das especies vegetais e animais conhecidas.
A destruição desse ecossistema pode eliminar do mapa genético do Planeta especies sequer conhecidas pelo homem. As novas gerações viveriam em um Planeta dilapidado.
O valiosos estoque genético das florestas tropicais não interessa apenas aos pesquisadores. Corporações farmacêuticas e alimentícias dos países ricos enxergam nele a possibilidade de imensos lucros futuros. Novos e eficazes componentes para a fabricação de remédios e para a produção de sementes alimentares de alto valor proteico podem estar disseminados entre as especies vegetais e animais das florestas pluviais.
Por outro lado, para os países subdesenvolvidos, a exploração predatória dos recursos naturais, representa muitas vezes a válvula de escape para as crescentes pressoes demográficas. As áreas florestadas podem assentar agricultores, reduzindo as tensões sociais provocadas pelo deslocamento de migrantes. A madeira das matas e os recursos minerais do subsolo são fontes de receitas imediatas de exportações.
A construção de barragem e usinas para o aproveitamento das quedas d'água é capaz de oferecer eletricidade barata para impulsionar o esforço industrial.
Na Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente realizada no Rio de Janeiro em 1992 (ECO 92), a contraposição dos conceitos de patrimônio da humanidade e soberania nacional marcou as negociações sobre o tema da biodiversidade. O s governos dos países subdesenvolvidos resistiram em adotar politicas preservacionistas que acarretam restrições ao fluxos demográficos e as atividades econômicas. Enfatizando o fato que os países desenvolvidos destruíram a maior parte de suas florestas originais, temperadas e boreais, reivindicaram compensações financeiras e transferência de tecnologias em troca da adoção de politicas de conservação do patrimônio genético presente nas florestas tropicais.
convenção sobre diversidade biológica aprovada na ECO 92 e atualmente aceita por mais de 160 países, representou um entendimento inicial sobre o assunto e uma possibilidade de conciliação dos interesses divergentes. Ela tem caráter contratual e ao menos em teoria, cria direitos e deveres precisos entre os Estados sobre os recursos biológicos presentes no território nacional.O intercambio politico que prevê consiste na troca de um amplo acesso a biodiversidade em troca de ajuda financeira e transferência de tecnologias.        

          

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Brasil e a COP 17 Africa do Sul.



COP-17 começa na África do Sul e busca avançar na renovação do Protocolo de Kyoto

28/11/2011 às 21h33
Começou nesta segunda-feira (28), em Durban, na África do Sul, a 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 17). O evento prossegue até 9 de dezembro, no International Convention Centre (ICC) e no Durban Exhibition Centre (DEC). A última reunião do gênero foi realizada em Cancún, no México, em 2010.
O negociador brasileiro enviado a Durban é o embaixador André Corrêa do Lago. O objetivo das discussões é buscar avançar, de forma equilibrada, na implementação da Convenção e do Protocolo de Kyoto (adotado em 1997, durante conferência na cidade japonesa de mesmo nome); bem como no Plano de Ação de Bali, que foi acordado na COP 13, em 2007; além dos Acordos de Cancun, alcançados durante a COP 16, em dezembro do ano passado.
Mais de 20 mil delegados e observadores de quase 200 países, organizações internacionais e representantes da sociedade civil tentarão estabelecer um novo acordo global para redução dos gases causadores do efeito estufa, já que o Protocolo de Kyoto expira em 2012.
Esse protocolo é considerado atualmente, pelos especialistas em meio ambiente, como o único acordo climático consistente, em que a maioria dos países desenvolvidos se compromete a ter metas de redução das emissões, com exceção dos Estados Unidos, que nunca ratificaram o acordo.
Outro ponto da agenda prevista é a normatização do funcionamento do “fundo verde”, mecanismo de financiamento de ações de redução de emissões e adaptação às mudanças climáticas nos países pobres. Uma das propostas é de que sejam alocados US$ 100 bilhões por ano no fundo até 2020. No entanto, ainda não há definição sobre quais países devem pagar esses recursos e quais devem recebê-los.
Brasil cria site oficial sobre conferência
O governo brasileiro lançou, nesta segunda-feira, um novo website http://www.brasil.gov.br/cop17) dedicado à participação brasileira na conferência.
O site está disponível em inglês e espanhol e apresenta informações diárias sobre o evento assim como a posição brasileira adotada nas negociações e também as ações nacionais de voltadas à redução de emissão de gases de efeito estufa e também à adaptação às mudanças do clima.
Os interessados podem também acompanhar notícias sobre o Brasil na COP 17 pelo Twitter (@brazil_portal) e Facebook  (www.facebook.com/BrazilCop17).


Rio de Janeiro – Para o bem ou para o mal, o Brasil foi um dos personagens centrais da COP-17, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que termina nesta sexta-feira (9) em Durban, na África do Sul. Se na semana passada a postura dos negociadores brasileiros foi discreta e o país foi alvo de muitas críticas - por conta da eminência da aprovação do Código Florestal no Senado -, o que se viu na segunda metade da conferência foi um Brasil mais disposto a avançar as negociações em busca de uma seqüência para o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Essa mudança de postura começou a se desenhar quando o Brasil anunciou seu apoio à proposta da União Europeia, que fixa 2015 como limite para que se chegue a um novo acordo para substituir Kyoto, com vinculação obrigatória de todos os países - ricos e emergentes - e entrada em vigor prevista para 2020. A proposta europeia, que, na prática, sugere uma extensão dos atuais termos do Protocolo até 2015 mesmo com a anunciada saída de Canadá, Japão e Rússia, parece ser a mais concreta possibilidade de destrave das negociações climáticas em Durban.
"Acreditamos que é necessário um segundo período para o Protocolo de Kyoto", afirma o negociador-chefe da delegação brasileira, Luiz Alberto Figueiredo. Segundo o diplomata, existem duas possibilidades de desfecho para a COP-17: "Podemos sair de Durban com um documento que contenha uma série de intenções de redução voluntária das emissões, e que não sabemos se será efetivamente cumprido pelos países, ou adotando um modelo similar a Kyoto, no qual todos estão submetidos a um mesmo conjunto de regras. O Brasil prefere a segunda opção".
Para essa segunda fase de Kyoto, o Brasil assumiu pela primeira vez o compromisso de adotar metas obrigatórias de redução de suas emissões de gases provocadores do efeito estufa. O anúncio foi feito em Durban pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: "O Brasil irá trabalhar para que possamos negociar um novo instrumento legalmente vinculante, baseado nas recomendações da ciência e que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020", disse a ministra.
A postura do Brasil teve o efeito imediato de mudar o discurso da China. Também pela primeira vez os chineses admitiram assumir metas obrigatórias, desde que outros países também o façam: "Todos os países devem assumir responsabilidades e obrigações, de acordo com suas próprias capacidades. Se isso acontecer, a China pode tomar parte", disse o negociador chinês Xie Zhenhua. Alguns críticos afirmam que a posição chinesa não passaria de um jogo de cena, uma vez que o país apresenta uma série de condicionantes para que possa assumir metas de redução de suas emissões. A maior delas, que é a adesão dos Estados Unidos a um acordo vinculante, parece distante de acontecer.

Atrair os EUA

Chefe da delegação dos EUA na COP-17, Todd Stern não deu sinais de que seu país possa assumir qualquer compromisso internacional antes de votar internamente sua lei climática. Isso, por sua vez, não deve acontecer antes das próximas eleições presidenciais. Stern, no entanto, afirma que, em tese, os EUA participariam de um acordo mais amplo: "Para se chegar a um acordo legalmente vinculante é fundamental que todos os grandes emissores estejam comprometidos. Os EUA não se opõem, mas teria de ser um acordo a que todos os países, ricos ou não, aderissem sem impor condições para receber tecnologia e financiamento".
O discurso de Stern mostra a dificuldade para atrair os EUA a um acordo concreto, uma vez que o financiamento às ações de combate às mudanças climáticas, por intermédio do Fundo Climático Verde, é a principal reivindicação dos países pobres para que possam assumir metas de redução.
Entretanto, para aproveitar a porta entreaberta no discurso norte-americano, foi criado pela presidente da COP-17, a chanceler sul-africana Maite Mashabane, um grupo de "países facilitadores", liderado pelo Brasil, para tentar conquistar o apoio dos EUA para a proposta da União Europeia.
Nos últimos dois dias de conferência, os negociadores brasileiros Luiz Alberto Figueiredo e André Corrêa do Lago se reuniram por diversas vezes com Todd Stern em uma negociação que mantém o resultado final da COP-17 em suspenso. Informações vindas de Durban garantem que uma reviravolta ainda é possível, com a adesão dos EUA à proposta da UE. O resultado final da conferência deve ser anunciado nas primeiras horas de sábado (10).

Críticas

Apesar da desenvoltura do governo brasileiro na reta final da conferência, a postura do Brasil foi denunciada como "farsa" por diversas organizações do movimento socioambientalista presentes à COP-17. Após a aprovação pelo Senado das mudanças no Código Florestal, cerca de 30 ONGs brasileiras reunidas no Observatório do Clima divulgaram um manifesto no qual afirmam que o novo Código é incompatível com as metas voluntárias de redução - entre 36,1% e 38,9% até 2020 - anunciadas pelo Brasil na COP-16, realizada no ano passado em Cancún (México).
"Infelizmente, nós estamos prestes a ver o Brasil dar o passo para trás mais grave em matéria de proteção da floresta nas últimas décadas. Ouvimos com desapontamento nosso governo afirmar na COP-17 que o novo Código Florestal ajudará o Brasil a cumprir suas metas de redução de emissões. Infelizmente, a verdade é que essas mudanças levarão à destruição maciça de nossas florestas e ao aumento da emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera", diz o documento.
O manifesto é assinado por organizações como Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), WWF Brasil, Greenpeace Brasil e Fundação Vitae Civilis, entre outras.



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